Histórico de Ações Sindicais

SIEMACO-SP participa de ato no Vale do Anhangabaú em que presidente Lula confirma aumento do salário mínimo no Dia do Trabalhador

Em Ato Unificado em homenagem ao trabalhador e a trabalhadora, organizado pelas Centrais Sindicais neste 1° de Maio, no Vale do Anhangabaú, no Centro de São Paulo, o SIEMACO São Paulo acompanhou, junto com milhares de pessoas, o anuncio feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva do aumento do salário mínimo, que passa a valer R$ 1.320,00 a partir desta terça-feira (2). O nosso 1º de Maio não poderia ser diferente. Logo pela manhã houve concentração na sede do SIEMACO São Paulo e em seguida partimos em direção à Festa do Trabalhador e da Trabalhadora. Na saída, com cerca de 100 sindicalistas reunidos na porta do SIEMACO-SP, o presidente André Santos Filho puxou o grito de guerra: “trabalhador unido, sindicato forte!”

Sindicalistas reunidos na porta do SIEMACO-SP, de onde partiram rumo ao Vale do Anhangabaú – Foto: Fábio Busian

1º de Maio da Esperança

Presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de anunciar o aumento do salário mínimo também disse que o governo federal deve lançar uma terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A promessa é agilizar o setor de infraestrutura. Lula, que iniciou seu discurso com agradecimentos ao povo brasileiro por dar mais um voto de confiança a ele, afirmou que pretende retomar o Farmácia Popular, que amplia o acesso gratuito a medicamentos, e adotar ações que garantam que as camadas socialmente vulneráveis consigam atendimento médico com especialistas. “Nós vamos garantir que as pessoas pobres desse país tenham direito a um especialista, para não morrer com uma receita na cabeceira da cama”, disse. Se, por um lado, o presidente demonstrou gratidão a seus eleitores, por outro criticou os ataques dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, por contribuírem com a disseminação de desinformação, que quase minaram sua terceira reeleição. Lula reforçou a mensagem de que é preciso ter cuidado, ao repassar conteúdos que configuram as chamadas fake news. “A gente não pode permitir que a mentira continue prevalecendo neste país”, defendeu. “Foi a verdade que derrotou o ex-presidente da República.” Ao citar a data celebrada, Lula argumentou que, ao longo de “milênios de existência da humanidade”, não se pode mais tolerar a desigualdade de gênero em nenhuma área da vida e que, no mercado de trabalho, o mesmo se aplica. O chefe do Poder Executivo concluiu o discurso com uma mensagem sobre a punição dos autores dos atos relacionados à tentativa de golpe, em 8 de janeiro, quando buscaram anular a vitória dele sobre Jair Bolsonaro. “Todas as pessoas serão presas, porque esse é um país de democracia de verdade”, disse ele, concluindo a fala sob aplausos e gritos de “Sem anistia” dos manifestantes. Lula compareceu ao evento acompanhado de comitiva composta pelos ministros Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego, Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Cida Gonçalves, das Mulheres, e da presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann. * Pelos jornalistas Alexandre de Paulo (MTB 53.112/SP) e Fábio Busian (MTB 81.800/SP), com informações da Agência Brasil. Fotos: Alexandre de Paulo e Fábio Busian/Sescom SIEMACO-SP